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Vendas de apartamentos avançaram 8% em Belo Horizonte em 2024

A alta demanda e o cenário econômico favorável viabilizaram a comercialização de 20.564 apartamentos prontos em Belo Horizonte no ano passado. O número é 8% maior que o registrado no ano anterior, o que representa um acréscimo de 1.546 unidades, conforme aponta o levantamento do Data Secovi, instituto de pesquisas da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato da Habitação de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG).

Os avanços também foram observados no valor do metro quadrado de apartamentos prontos, que elevaram 4,2%: de R$ 12,97 mil, em 2023, para R$ 13,5 mil em 2024. O padrão mais vendido, segundo as guias de Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso ?Inter Vivos? (ITBI), emitidas pela prefeitura, foi o Econômico (de até R$ 350 mil), correspondendo por 43,4% do total.

Em seguida, os apartamentos do padrão Standard (com valores entre R$ 350 mil e R$ 700 mil) representaram 34,2% das vendas, enquanto o padrão Médio (de R$ 700 mil a R$ 1,25 milhão) foi o responsável por 11,7%. Os padrões Alto (de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões), Luxo (de R$ 2 milhões a R$ 4 milhões) e Superluxo (acima de R$ 4 milhões) somados representaram 10,7% dos negócios realizados.

Segundo o diretor da CMI/Secovi-MG, Leonardo Matos, a alta nos juros, a partir de setembro do ano passado, refletiu no aumento da taxa do financiamento imobiliário. ''Apesar disso, o avanço não afetou tanto o mercado de imóveis em 2024. Esse resultado se dá principalmente ao comportamento do consumidor, que busca, cada vez mais, por residências que atendam às necessidades, como espaço home office e áreas de lazer'', pontua.

Com a tendência de crescimento dos juros em 2025, Matos acredita que o mercado não sairá ileso, já que o impacto no financiamento imobiliário deve gerar altos custos no valor da parcela. ''Com os juros em crescimento, as parcelas aumentam e isso poderá prorrogar o sonho da casa própria''.

O maior impacto, segundo ele, deve se concentrar em clientes de médio padrão. Desde novembro do ano passado, a Caixa Econômica Federal reduziu a cota máxima de financiamento admitida, de 80% para 70% do preço do imóvel.

Os bairros Belvedere, Santa Lúcia e Lourdes concentraram os apartamentos de maior custo em Belo Horizonte. Os três registraram preços acima de R$ 12,8 mil por metro quadrado e valores médios superiores a R$ 1,53 milhão.

1 a cada 4 imóveis vendidos está na regional Centro-Sul de Belo Horizonte

Dentre as nove regionais, a Centro-Sul concentrou o maior volume de vendas gerais de imóveis no ano passado. Ao todo, a região correspondeu por 25,1% do total de comercializações gerais, seguida pela Oeste, com 18,8%. Já a região da Pampulha concretizou 14,9% dos negócios e a região Norte destacou-se negativamente com apenas 4,2% do total de transações.

Durante 2024, na totalidade, o estuda aponta 27,6 mil imóveis com negócios concretizados, um crescimento de 7% na comparação com o ano anterior, quando foram vendidas 25,8 mil unidades. Representando 86% do total de unidades, o segmento residencial (casas e apartamentos) alcançou o valor médio de R$ 636 mil

O segmento residencial, que considera casas e apartamentos, representou 86% das unidades vendidas, alcançando um valor médio de R$ 636,7 mil. Os pontos comerciais na capital mineira representaram a segunda maior participação média nas vendas (8%).


Acesso em: 25/02/2025

Disponível em: https://diariodocomercio.com.br/economia/vendas-de-apartamentos-avancaram-8-em-belo-horizonte-em-2024/

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